1. O governo português considerava "quilombo" qualquer agrupamento de "mais de 6 escravos escapados ao senhor, vivendo juntos e ao revés da lei". Os moradores do quilombo eram chamados quilombolas. A palavra vem do tupi "canhambora", que quer dizer "aquele que costuma fugir". O primeiro quilombo surgiu na Bahia em 1575.
2. O Quilombo dos Palmares foi fundado por escravos negros fugidos de engenhos da região da Zona da Mata nordestina, no início do século XVII. Ficava na Serra da Barriga, região do atual estado do Alagoas, área de difícil acesso.
3. Foi, em extensão, o maior quilombo do País, espalhando-se por vários pontos. Resistiu durante quase 100 anos, de 1600 a 1695. Zumbi foi um dos líderes mais famosos da comunidade.
4. A população total dos Palmares chegou a atingir a marca de 20 mil habitantes, o que representava 15% da população do Brasil. Além de negros escravos, lá viviam também índios e brancos pobres, dispostos nas várias aldeias, chamadas de "mocambos" ("esconderijo", no dialeto banto falado pelos escravos).
5. A comunidade dos Palmares sobrevivia criando gado e plantando mandioca e cana-de-açúcar. O alimento era distribuído igualmente entre todos os moradores, e as sobras, trocadas por sal, pólvora e armas de fogo.
6. Zumbi, grande líder do Quilombo dos Palmares, nasceu por volta de 1655, em Palmares. Ainda pequeno, foi capturado por soldados e dado ao Padre Antônio de Melo, que o batizou com o nome cristão de Francisco. O padre também foi o responsável por ensinar latim, astronomia, matemática e história da Bíblia para o menino.
7. Aos 15 anos de idade, Zumbi fugiu de volta ao Quilombo dos Palmares. Na época, a comunidade era chefiada por seu tio Ganga Zumba.
8. Em 1678, Ganga Zumba fez um acordo com o governo da Província de Pernambuco. As autoridades prometeram libertar todos os negros nascidos no quilombo e dar terras no vale do Curcaú (Pernambuco) caso o quilombo fosse desfeito. Zumbi não concordou com os termos, porque ele não contemplava os escravos fugidos, e resolveu permanecer no reduto. Ganga Zumba, que fugiu para Curcaú, acabou sendo assassinado. Zumbi então assumiu o comando de Palmares, aos 25 anos.
4. A população total dos Palmares chegou a atingir a marca de 20 mil habitantes, o que representava 15% da população do Brasil. Além de negros escravos, lá viviam também índios e brancos pobres, dispostos nas várias aldeias, chamadas de "mocambos" ("esconderijo", no dialeto banto falado pelos escravos).
5. A comunidade dos Palmares sobrevivia criando gado e plantando mandioca e cana-de-açúcar. O alimento era distribuído igualmente entre todos os moradores, e as sobras, trocadas por sal, pólvora e armas de fogo.
6. Zumbi, grande líder do Quilombo dos Palmares, nasceu por volta de 1655, em Palmares. Ainda pequeno, foi capturado por soldados e dado ao Padre Antônio de Melo, que o batizou com o nome cristão de Francisco. O padre também foi o responsável por ensinar latim, astronomia, matemática e história da Bíblia para o menino.
7. Aos 15 anos de idade, Zumbi fugiu de volta ao Quilombo dos Palmares. Na época, a comunidade era chefiada por seu tio Ganga Zumba.
8. Em 1678, Ganga Zumba fez um acordo com o governo da Província de Pernambuco. As autoridades prometeram libertar todos os negros nascidos no quilombo e dar terras no vale do Curcaú (Pernambuco) caso o quilombo fosse desfeito. Zumbi não concordou com os termos, porque ele não contemplava os escravos fugidos, e resolveu permanecer no reduto. Ganga Zumba, que fugiu para Curcaú, acabou sendo assassinado. Zumbi então assumiu o comando de Palmares, aos 25 anos.
9. Em 1692, um ataque comandado pelo bandeirante paulista Domingo Jorge Velho iniciou o fim da resistência dos Palmares. Sitiado, o quilombo capitulou em fevereiro de 1694, com a invasão da Aldeia do Macaco. Zumbi conseguiu furar o cerco e fugir, passando o ano seguinte na mata, atacando aldeias portuguesas. Em novembro de 1695, um antigo companheiro de Zumbi, chamado Antonio Soares, delatou aos portugueses a localização do esconderijo do líder negro. No dia 20 de novembro de 1695, ele foi localizado, preso, morto e esquartejado pelos tropas portuguesas. Sua cabeça foi levada para Olinda e exposta publicamente.
10. Comemorado no dia 20 de novembro, o Dia Nacional da Consciência Negra foi estabelecido pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. De acordo com alguns movimentos sociais, o Dia Nacional da Consciência Negra é uma data mais relevante do que a Abolição da Escravatura (13 de maio), do ponto de vista histórico e social.
fonte:http://guiadoscuriosos.com.br/categorias/2749/1/10-curiosidades-sobre-o-quilombo-dos-palmares.html
10. Comemorado no dia 20 de novembro, o Dia Nacional da Consciência Negra foi estabelecido pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. De acordo com alguns movimentos sociais, o Dia Nacional da Consciência Negra é uma data mais relevante do que a Abolição da Escravatura (13 de maio), do ponto de vista histórico e social.
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