Bons tempo era aqueles..
Autor desconhecido
Eu sou de um tempo distante,
o chamado “Tempo do Onça”,
tempo em que qualquer máquina
era uma geringonça…
Sou do tempo em que se amarrava
cachorro com lingüiça,
que aos domingos a gente ia à missa…
o chamado “Tempo do Onça”,
tempo em que qualquer máquina
era uma geringonça…
Sou do tempo em que se amarrava
cachorro com lingüiça,
que aos domingos a gente ia à missa…
(…)
Sou do tempo do bicarbonato,
do lançamento do Sonrisal.
Sou do tempo em que futebol era
para macho, em que
ninguém sossegava o facho nos
bailes de formatura,
dos play-boys botando banca.
Tempo em que o telefone era preto
e a geladeira era branca!
do lançamento do Sonrisal.
Sou do tempo em que futebol era
para macho, em que
ninguém sossegava o facho nos
bailes de formatura,
dos play-boys botando banca.
Tempo em que o telefone era preto
e a geladeira era branca!
Sou do tempo em que se confiava
nas companhias aéreas,
em que a penicilina curava as
doenças venéreas!
Sou do tempo da Rádio Nacional,
do lança perfume no Carnaval,
do calouro na hora da peneira.
nas companhias aéreas,
em que a penicilina curava as
doenças venéreas!
Sou do tempo da Rádio Nacional,
do lança perfume no Carnaval,
do calouro na hora da peneira.
(…)
Sou do tempo em que “ficar” era não ir…
Tempo de permitir passeios à beira-mar.
Tempo de se curtir a vida sem medo de bala perdida,
tempo de respeito pelos pais.
Enfim, sou de um tempo que não volta mais…
Tempo de permitir passeios à beira-mar.
Tempo de se curtir a vida sem medo de bala perdida,
tempo de respeito pelos pais.
Enfim, sou de um tempo que não volta mais…
Sou do tempo da brilhantina,
do laquê, do Gumex.
O correio não tinha Sedex,
o que vinha era telegrama trazendo
uma má notícia…
Sou do tempo em que a
polícia perseguia todo sambista que
tivesse alguma fama.
Tempo em que mulher é que usava
brinco, em que as portas
não tinham trinco, e que se dizia “demorou”,
só pra quem chegasse atrasado…
do laquê, do Gumex.
O correio não tinha Sedex,
o que vinha era telegrama trazendo
uma má notícia…
Sou do tempo em que a
polícia perseguia todo sambista que
tivesse alguma fama.
Tempo em que mulher é que usava
brinco, em que as portas
não tinham trinco, e que se dizia “demorou”,
só pra quem chegasse atrasado…
(…)
Sou do tempo da estricnina,
veneno tão poderoso!
Sou do tempo do leite de magnésia,
do sagu, do fubá Mimoso, do fosfato
que curava a amnésia.
veneno tão poderoso!
Sou do tempo do leite de magnésia,
do sagu, do fubá Mimoso, do fosfato
que curava a amnésia.
Porém: Político corrupto, o rato que sai da toca,
Ora! Esse, sempre existiu!
Sou do tempo em que Benjor se
chamava Jorge Bem,
a carne do bife era acém,
ração de cachorro era bofe.
Ora! Esse, sempre existiu!
Sou do tempo em que Benjor se
chamava Jorge Bem,
a carne do bife era acém,
ração de cachorro era bofe.
No meu tempo, não havia estrogonofe.
Sou do tempo do tostão e do vintém.
Sou do tempo da Cibalena e do Veramon,
só não vi a revista Fon-fon.
Sou do tempo do tostão e do vintém.
Sou do tempo da Cibalena e do Veramon,
só não vi a revista Fon-fon.
(…)
Sou do tempo do óleo de linhaça,
andei na Maria Fumaça,
li muito a revista Cruzeiro,
escrevi com caneta- tinteiro,
separei o joio do trigo,
vi muito vigarista na cadeia…
Só não fui garçon da Santa-Ceia.
Também,
não sou assim tão antigo!
andei na Maria Fumaça,
li muito a revista Cruzeiro,
escrevi com caneta- tinteiro,
separei o joio do trigo,
vi muito vigarista na cadeia…
Só não fui garçon da Santa-Ceia.
Também,
não sou assim tão antigo!
Um comentário:
Postar um comentário
siga nos e comente nossas publicações