Conhecida como a “droga da morte”, o OXI é mais letal que o crack e já é facilmente encontrada em vários estados do norte e nordeste do país. A droga entra no país pela Bolívia, na fronteira com o Acre. As pedras amareladas de oxi já foram apreendidas no Acre, Amazonas, Pará, Rondônia, Amapá, Maranhão, Piauí e Goiás. O OXI é um crack de pior qualidade, processados com insumos básicos diferentes. A diferença dela para o crack está na elaboração do produto, em vez de adicionar bicarbonato e amoníaco ao cloridrato da cocaína os traficantes adicionam querosene e cal virgem. "As pesquisas mostram que os usuários vão a óbito em menos de um ano. Isso ocorreu com 30% dos usuários”, Extremamente nocivo ao organismo, o uso do oxi perturba o sistema nervoso central e leva à “paranóia”, ao medo constante. Mas vai além disso: “Eles ficam nervosos, há emagrecimento rápido, ficam com cor amarelada, têm problemas de fígado, dores estomacais, dores de cabeça, náuseas, vômitos, diarréia constante”, conta Álvaro. Trabalhando há mais de 5 anos com redução de danos, ele conta que jamais se chocou tanto quanto ao presenciar o consumo de oxi: “Quando parava de pipar a pedrinha, tragando a fumaça pela boca, ele caía vomitando e defecando, e ficava tendo barato no meio do vômito e das fezes, até se levantar para consumir de novo”. Outro dado alarmante, dessa vez em termos numéricos: cerca 30% dos que foram entrevistados pela equipe da ONG morreram no período de um ano – a grande maioria por efeito da droga, embora alguns também tenham sido mortos por participarem de roubos ou tráfico.
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domingo, 6 de fevereiro de 2011
NOVA DROGA PIOR QUE O CRACK INVADE O BRASIL
Conhecida como a “droga da morte”, o OXI é mais letal que o crack e já é facilmente encontrada em vários estados do norte e nordeste do país. A droga entra no país pela Bolívia, na fronteira com o Acre. As pedras amareladas de oxi já foram apreendidas no Acre, Amazonas, Pará, Rondônia, Amapá, Maranhão, Piauí e Goiás. O OXI é um crack de pior qualidade, processados com insumos básicos diferentes. A diferença dela para o crack está na elaboração do produto, em vez de adicionar bicarbonato e amoníaco ao cloridrato da cocaína os traficantes adicionam querosene e cal virgem. "As pesquisas mostram que os usuários vão a óbito em menos de um ano. Isso ocorreu com 30% dos usuários”, Extremamente nocivo ao organismo, o uso do oxi perturba o sistema nervoso central e leva à “paranóia”, ao medo constante. Mas vai além disso: “Eles ficam nervosos, há emagrecimento rápido, ficam com cor amarelada, têm problemas de fígado, dores estomacais, dores de cabeça, náuseas, vômitos, diarréia constante”, conta Álvaro. Trabalhando há mais de 5 anos com redução de danos, ele conta que jamais se chocou tanto quanto ao presenciar o consumo de oxi: “Quando parava de pipar a pedrinha, tragando a fumaça pela boca, ele caía vomitando e defecando, e ficava tendo barato no meio do vômito e das fezes, até se levantar para consumir de novo”. Outro dado alarmante, dessa vez em termos numéricos: cerca 30% dos que foram entrevistados pela equipe da ONG morreram no período de um ano – a grande maioria por efeito da droga, embora alguns também tenham sido mortos por participarem de roubos ou tráfico.
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