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domingo, 29 de maio de 2011

Origem da Festa em Honra de Santo António


Curiosidade

Conta-se uma lenda passada em 1844, de que nos campos de Toulões existia um enorme lobo que devorava rebanhos e atacava as povoações. Fizeram-se muitas montarias e colocaram-se muitas armadilhas mas não deram resultado,perante esta situação,a população rezou a Santo António prometendo,que se os salvasse deste lobo,ofereceriam anualmente uma grande festa em sua Honra.Diz-se que passados alguns dias,apareceram mortos,não um mas alguns lobos,regressando a paz á Aldeia.Hoje em dia ,a festa continua a realizar-se todos os anos no mês de Agosto e constitui um dos momentos altos da freguesia de Toulões
                                                           Costumes
O Namoro-



Quando a mocidade começava a namorar e se o rapaz não fosse da terra, tinha de pagar o “Piso” (vinho) aos rapazes da terra para evitar desacatos.
O Casamento-
Quando casava, no segundo domingo em que eram lidos os pregões na Igreja, faziam o jantar em casa da noiva. À tarde o rapaz dava vinho,tabaco e tremoços a quem aparecia e a noiva dava rebuçados ás raparigas.Nas antevésperas do casamento convidavam as pessoas para a boda,o noivo embrulhado num gabão ou capote(que poucos tinham) e a noiva com duas raparigas que eram as"canchaneiras",as raparigas pediam as mesas,as louças da boda e os assentos para os convidados.Nas vésperas do casamento os noivos recebiam as "Fogaças",o padrinho oferecia 4 alqueires de trigo,os tios 1 e o resto da família 1/2 alqueire,depois os convidados iam comer no dia do casamento.Os noivos confessavam-se sempre antes de casar e os pais davam a sua benção.
O Nascimento de um Filho - Ao nascer uma criança e ao ser batizados havia uma grande festa na Aldeia e distribuiam-se rebuçados. Alguns dias depois o pai ou algum familiar ia á Zebreira para registrar a criança,acontecia muitas vezes que o empregado do Registro estava a trabalhar no campo,apontava os dados da criança e dos pais num livro de papel de fumador e por vezes esquecia-se e deitava-o fora e lá ficava um Registro por fazer(isto acontecia antes da criação da Freguesia em 1951).
Tratamento de Algumas Doenças
-Toulões aparece também referenciado num estudo sobre a Medicina na Beira Interior, estes extratos foram retirados da Revista “Medicina na Beira Interior da Pré-História ao século XX”. População do conselho de Idanha-a-Nova (1860-1910) “a legislação saída da República, logo em 1910, obrigava os Párocos a entregar todos os Livros de Registro de Batizado, Casamentos e Óbitos, nos Registros Civis da área. Em face de esta situação os Bispos ordenaram aos Párocos uma rápida cópia-resumo dos mesmos Livros. São os Livros de Extratos de Regis tos de Batismo, Casamento e Óbitos, a principal fonte Histórica utilizada. Existem e foram consultados, os de Idanha-a-Nova, Ladoeiro, Proença-a-Velha, Rosmaninhal, Salva terra do Extremo (com Monfortinho), São Miguel de Acha, Segura e Zebreira (com Toulões) e então se verificou que existia em todo o conselho uma taxa de natalidade elevada que ronda ou ultrapassa mesmo os 40/100, que ultrapassa a média Nacional que é 33, 5, e a quinta a nível Europeu a seguir á Rússia, Hungria, Espanha e Grécia. Nos períodos anteriores 1855 a taxa do conselho é a segunda da Europa (>=40) a seguir á Rússia. A taxa de mortalidade é igualmente elevada ronda os 20 nos anos 1878 e 1910. Segundo os Regis tos vê-se que a escolha do dia do casamento é importante, os dias preferidos são 4ª e 5º feira, seguidos de 2ª e Sábado. Consegue-se também ver neste estudo como algumas doenças eram tratadas na época (ainda á bem pouco tempo se deixaram de usar alguns destes tratamentos), por exemplo, os carbúnculos ampolas criadas pelas picadas das moscas dos animais, eram queimadas na forja do ferreiro; a portuguesa (urticária) era tratada vestindo o doente com roupa suja de homem; a sarna untava-se o corpo do doente com petróleo; o sarampo a criança atacada era embrulhada num cobertor vermelho durante 5/6 dias; o mal nascido, cancro, comia toucinho ou pó de sapo (metia-se um sapo vivo a cozer e o que restava moía-se e colocava-se o pó em cima do nascido); os cobrões eram tratados com óleo de trigo apertado o quente sobre a bigorna do ferreiro; as sezões ou maleitas (febres de quente e de frio) bebiam-se chá feito a partir da flor silvestre (fel da (Terra).





Festa de Santo Antônio de Roça Grande 
13 de Junho


A festa de Santo Antônio em Roça Grande é famosa e muito conhecida em todo o Estado. Roça Grande é considerada pelos historiadores, como "centro de peregrinação dos devotos de Santo de Antônio".
Registros sobre a história da localidade contam que o paulista Francisco Rodrigues Penteado e seus irmãos estavam mineirando nos princípios do século XVIII, e fundaram o arraial de Santo de Antônio do Bom Retiro da Roça Grande. Salomão de Vasconcelos conta que Roça Grande foi fundada pelo Bandeirante Borba Gato quando passou por aquela região. Com frequência a localidade é chamada de Bom Retiro de Roça Grande, Santo Antônio de Roça Grande e até simplesmente de Bom Retiro.

Milhares de pessoas de diversas regiões do Estado vão a Roça Grande, para cumprir promessas e agradecer as graças alcançadas.
Junto aos romeiros, ouve-se falar das mais variadas formas para se conseguir uma graça através de Santo Antônio.
Uma das maneiras é dobrar um papel em três partes contendo o nome do rapaz com o qual se deseja casar e guardando-o debaixo do travesseiro. Se, em três dias a moça não for pedida em casamento, a imagem de Santo Antônio é retirada do oratório e colocada num coador de café, ou, se Santo Antônio não consegue a graça de um marido para a jovem candidata, então a sua imagem fica dependurada de cabeça para baixo atrás da porta. Outros devotos garatem que alcançam graças incalculáveis, como cura de doenças entre outras.
As romarias são realizadas sempre no dia 13 de junho, com missas realizadas durante todo o dia na matriz de Roça Grande.








Rendimento: 15 porções
Receita do livro "Santas Receitas".  
Ingredientes
1 kg de farinha de trigo
30 gr de sal
80 gr de açúcar
100 gr de manteiga Mococa 
120 gr de fermento biológico fresco
4 unidade(s) de ovo
300 ml de leite
Modo de preparo
Misture todos os ingredientes e sove bem. Dê forma aos pãezinhos e deixe crescer, até dobrar de volume. Asse em forno pré-aquecido a 200 º C, até dourarem.


Para Nunca Faltar Alimento ou Para Arrumar Casamento 
O pãezinho de Santo Antônio é distribuído todo dia 13 de junho, dia do santo, nas igrejas. Todos eles são bentos pelos padres. Para ter abundância em comida, guarde o pãozinho dentro de lata de arroz o ano inteiro. Para arrumar casamento, é preciso ganhar o pãozinho de alguém da família ou de um(a) amigo(a). 

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