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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Tudo como dantes no quartel d’Abrantes ****



Nesta terça feira dia 25 de janeiro. O meu amigo Marcos foi assaltado.
O ladrão usou o velho ditado de quem Deus ajuda, quem cedo madruga, e, ás sete e meia da manhã os ladrões estavam sua porta para lhe subtrair as férias do dia anterior.
Em conversa ele já se sentia resignado com a situação e me confidenciou que isso faz parte.
Mas pensando com os meus botões cheguei á conclusão que nada mudou.
No tempo do pai dele, o falecido Juventino Plácido, exitiam os ladrões também. Só que eles roubavam para comprar pinga, ou mesmo animais para fazer uma galinhada. Não é do nosso tempo, mas vigarista existia também, o famoso Bráulio dos anos trinta, que saia  de Roça grande para fazer suas estripulias na Rua Bonfim e paquenquer na capital mineira. O Tião galocha nos idos dos anos cinqüenta que ficou famoso quando foi perseguido por moradores do bairro e foi preso debaixo da cama de Dona Bilú com dois patos e um marreco. Outros mais que fizeram o terror dos galinheiros e hoje é lembrança hilária em nossa vidas.
Nada mudou. Somente sofisticou. No tempo de internet super rápida, num mundo de capitalismo selvagem o ter virou o essencial na vida de mentes fraca.  A necessidade de pagar ao traficante se tornou para esses escravos do vicio um fator essencial de sobrevivência.
O Brasil vive de ilusão. Todos querem ter, tirar vantagem nos mínimos detalhes e a maioria quer do jeito mais fácil: sem trabalhar, sem suar a camisa e dá no que estamos vendo. Assalto, violência, morte. Os severinos (servente de pedreiro e ajudante geral) dos anos setenta e oitenta que sustentavam suas familias com no máximo dois salários mínimo , hoje usam  quarenta por cento desses mesmos salários para ter o prazer(?) de andar no ultimo modelo de veiculo popular , que será pago em suaves oitenta prestações . Um modo sutil de escravidão financeira e alienação
O que assusta também é a morte prematura da juventude local, que chega á chocar a sociedade. Quando não é tiros é acidente com veículos, principalmente motos ou o auto-extermínio(suicídio). Isso também não é novidade, pois é incontáveis os relato que disponho de pessoas que morriam, por crime passional ou mesmo por depressão, principalmente na década de cinqüenta e sessenta. O diferencial disto tudo e que não existia no passado é que nossos avós e pais, não conviviam com duas maldiçõe do mundo moderno: as drogas e o consumismo. As drogas levam nossos jovens á uma vida virtual cujo destino é a incapacidade racional laborativa e o consumismo transforma o cidadão, escravo da elite que comanda a sociedade. Um pessoa vitima desta duas pragas dão um braço pra não ficar sem o alucinógeno ou mesmo sem o celular de ultima geração. Preferem  roupa de marca enquanto o outro se despe para não fica sem o pó , o fumo ou mesmo a picada.
Enquanto essa elite que no escraviza não dar um tempo. Comerciantes como meu amigo Marcos, vão se alienar, colocar equipamento de segurança, entregar suas economias á uma instituição financeira, a uma taxa aviltante, para não entregar para o outro lado. O lado da marginalidade e do poder paralelo do estado

* Curiosidade

Tudo como dantes no quartel d’Abrantes


A frase surgiu no início do século 19, com a invasão de Napoleão Bonaparte à Península Ibérica.Portugal foi tomado pelas forças francesas, porque havia demorado a obedecer ao Bloqueio Continental, imposto por Napoleão, que obrigava o fechamento dos portos a qualquer navio inglês. Em 1807, uma das primeiras cidades a serem invadidas pelo general Jean Androche Junot, braço-direito de Napoleão, foi Abrantes, a 152 quilômetros de Lisboa, na margem do rio Tejo. Lá instalou seu quartel-general e, meses depois, se fez nomear duque d’Abrantes.

O general encontrou o país praticamente sem governo, já que o príncipe-regente dom João VI e toda a corte portuguesa haviam fugido para o Brasil. Durante a invasão, ninguém em Portugal ousou se opor ao duque. A tranqüilidade com que ele se mantinha no poder provocou o dito irônico. A quem perguntasse como iam as coisas, a resposta era sempre a mesma: “Esta tudo como dantes no quartel d’Abrantes”. Até hoje se usa a frase para indicar que nada mudou.


terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Lixo debaixo do tapete


Recebi comentários de que  não deveria expor as sujeira que uma senhora que nasceu do mesmo ventre que eu fez na vida.
A pessoa que postou o comentário deve ser do mesmo naipe dela , pois acredita que as sujeira devem permanecer debaixo do tapete. Ora o tempo cobra. O tempo condena e ela que hoje se esconde atrás de uma bíblia deveria ir nos lares que ela prejudicou e pedir perdão “EM NOME DE JESUS”.  A prima que a considerava como a uma irmã será que esqueceu o que ela fez ou vocês que estão me condenando acham que isso deve ser esquecido e safadeza dela encoberta?
Não me faço de vitima. Fui um ingênuo. Nem imagino qual argumento que ela usou para me despejar da casa que ela diz ser dela depois de vinte e três anos  de moradia. Para não me estressar não quis nem saber isso pois com certeza esta cheio de mentira e difamações á minha pessoa. Ela tinha toda a razão de  reivindicar pois  está no registro  como legitima proprietária. Mas ela sabe  que ela e a  benção de minha avó me passaram a perna. Se ela provar que ela  comprou a linha de telefone  na data de 29 de março de 1980 eu me retrato . Mas ela sabe e minha família também que isso ela não fez.
O que eu farei e não tenho medo de sanções é de expor  aos quatro ventos a injustiça que ela me fez. Além da humilhação de sair escorraçado como a um animal  do meu lar e de onde eu ganhava o meu pão.
 A você que fez o comentário sobre a matéria lhe digo o seguinte : estamos num pais  livre tenho o direito de expor minhas opinião. Não devo a você e a ninguém obrigação pois tudo o que tenho ( apesar de pouco)   foi conseguido com muita luta , não sou patrocinado por ninguém e portanto  dane-se quem não gostou do que escrevi. Se você é amigo dela, meus pêsame, você não sabe que víbora que essa mulher é.



segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Santo Antônio...quem foi?

Santo Antônio foi um grande pregador da Palavra de Deus, 
morreu aos 36 anos de idade e foi canonizado um ano após 
sua morte.
Neste dia 13 de junho, celebramos sua festa com toda a Igreja 
que lhe deu o título "Doutor da Evangélico".
Meditemos em algumas de suas frases que transmitem um 
pouco de sua espiritualidade e nos impulsionam a viver 
conforme seu testemunho:



"É viva a Palavra quando são as obras que falam."
"Quando te sorriem prosperidade mundana e prazeres,
 não te deixes encantar; não te apegues a eles; brandamente 
entram em nós, mas quando os temos dentro de nós, nos mordem como serpentes."
"Uma água turva e agitada não espelha a face de quem sobre 
ela se debruça. Se queres que a face de Cristo, que te protege,
 se espelhe em ti, sai do tumulto das coisas exteriores, 
seja tranqüila a tua alma."
"A paciência é o baluarte da alma, ela a fortifica e defende de toda perturbação."
"Ó meu Senhor Jesus, eu estou pronto a seguir-te mesmo
 no cárcere, mesmo até a morte, a imolar a minha vida por teu
 amor, porque sacrificaste a tua vida por nós."
"Ó Senhor, dá-me viver e morrer no pequeno ninho da pobreza 
e na fé dos teus Apóstolos e da tua Santa Igreja Católica."
"Neste lugar tenebroso, os santos brilham como as estrelas do firmamento. E como os calçados nos defendem os pés, assim os exemplos dos santos defendem as nossas almas tornando-nos capazes de esmagar as sugestões do demônio e as seduções do mundo."
"Quem não pode fazer grandes coisas, faça ao menos o que
 estiver na medida de suas forças; certamente não ficará sem recompensa"
Esperemos que neste ano o Jubileu em homenagem ao nosso
 padroeiro seja digno de sua importância perante a igreja de
 Cristo e da comunidade mineira!


quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

SINDROME DE HERODES

SÍNDROME DE HERODES.



 
Quando não há discernimento, só resta desconfiança.

Quando não há discernimento, todos são suspeitos.

Quando não há discernimento, todos são uma ameaça.

Quando não há discernimento, só resta generalização.

A síndrome de Herodes é o mal dos que matam para não correr o risco de perder sua posição.

Para estes paranóicos do templo, tudo que "nasce" é uma ameaça; tudo que "cresce" é um risco; tudo que é "novo" é um perigo.

Esta é a cultura da desconfiança.

É o discernimento que desmascara falsos espíritos, falsos cristos, falsos evangelhos, falsos mestres, falsos obreiros, falsas doutrinas, falsos milagres, falso poder...

Só o discernimento pode desfazer essa cultura de acusação, intolerância, e abuso de poder.

" NÃO TROQUE DISCERNIMENTO POR DESCONFIANÇA."

O discernimento é uma faculdade do espírito, a desconfiança é um pendor da carne.

O discernimento promove a verdade, a desconfiança desclassifica as pessoas.

Não sugiro complacência com o erro, apenas protesto contra o massacre dos inocentes




terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Aquele que nunca errou , que atire a primeira pedra.


Tem dois dias que não trabalho. A vida ficou difícil quando tive que fechar o meu escritório e tenho que atender os poucos clientes em meu domicilio e ou na casa dos contratantes. Estou com uma dor de dente horrível e ainda reluto em ir encarar o dentista. Minha esposa me disse que não precisa ter medo, mas eu tenho. Tenho pavor de agulha, anestesia e similar.
pois bem. Deitado no sofá sentindo aquela torturante dor do canino. Fiquei feliz quando eu ouvi no programa Balanço geral o meu nome ser citado na praça do povo. Uma pessoa que todos aqui diziam estar morto me manda um abraço. A felicidade foi tamanha, não pela menção de meu nome, mas por saber que o Pelé estava vivo e muito bem.
Foi execrado da comunidade por falha humana que prefiro não comentar, mas comigo e com a minha família sempre agiu de maneira correta e com respeito e por isso as portas de minha casa estará sempre aberta para ele.
Engraçado o que se falou dele foi terrível, muita gente jogou pedra, atacou e até expulsou de sociedade .Me tornei  uma persona non grata para muitas pessoas por que sei de muitas coisas que tornariam os pecados do Pelé se tornar brincadeiras infantis. Pessoas que ostentam hoje o titulo de pessoas de respeito tem seus deslizes na zona de meretrício, ou curtindo seus devaneios nos braços de um travesti ou mesmo em câmara fotográfica que inadvertida mente caiu em mão de terceiros e virou caso de fofoca. Isso é normal (infelizmente) numa sociedade moderna. Mas aos poderosos tudo é permitido. Aos pequenos o castigo.
Pelé é um ser humano que caiu em sua fraqueza peculiar. Mas quem debaixo deste céu pode julgá-lo?
Quem pode condená-lo? Que atire a primeira pedra.