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domingo, 30 de setembro de 2012

Voce Sabia? Expresões populares


Acabar em pizza

Uma das expressões mais usadas no meio político é “tudo acabou em pizza”, empregada quando algo errado é julgado sem que ninguém seja punido.

O termo surgiu por meio do futebol. Na década de 60, alguns cartolas palmeirenses se reuniram para resolver alguns problemas e, durante 14 horas seguidas de brigas e discussões, estavam com muita fome.
Assim, todos foram a uma pizzaria, tomaram muito chope e pediram 18 pizzas grandes. Depois disso, simplesmente foram para casa e a paz reinou de forma absoluta. Após esse episódio, Milton Peruzzi, que trabalhava na Gazeta Esportiva, fez a seguinte manchete: “Crise do Palmeiras termina em pizza”. Daí em diante o termo pegou.

Casa da Mãe Joana
A expressão se deve a Joana, rainha de Nápoles e condessa de Provença que viveu na Idade Média entre 1326 e 1382. Em 1346, a mesma se refugiou em Avignon, na França.
Aos 21 anos, Joana regulamentou os bordéis da cidade  onde vivia refugiada. Uma das normas dizia: "o lugar terá uma porta por onde todos possam entrar." Transposta para Portugal, a expressão "paço da mãe joana" virou sinônimo de prostíbulo. Trazida para o Brasil, o termo paço, por não ser da linguagem popular, foi substituído por casa. Assim, "casa da mãe joana" passou a servir para indicar o lugar ou situação em que cada um faz o que quer, onde impera a desordem e a desorganização
Arroz de Festa

Usada para designar pessoas que não perdem nenhuma festividade, a expressão “arroz de festa” pode ter surgido a partir da tradição de jogar arroz em casais recém-casados. Entretanto, a hipótese mais aceita capaz de explicar a origem do termo conta que o mesmo surgiu em razão da existência de uma sobremesa muito famosa em Portugal.
Esta, feita a partir do arroz (corresponde ao nosso “arroz doce”), era uma iguaria obrigatória em todas as festas da época. Desta forma, passou-se a fazer uma analogia entre a sobremesa, ou melhor, entre o arroz e aqueles que não perdem uma festa por motivo algum.

Bode Expiatório
A expressão “bode expiatório” é usada para indicar alguém inocente e que acaba levando toda a culpa para si. Suas origens nos levam aos costumes dos hebreus, povos que realizavam sacrifícios com animais como forma de purificação de seus pecados.
Segundo a tradição judaica, os sacerdotes deveriam colocar suas mãos sobre um bode e sacrificá-lo, de forma que o animal carregasse em si todos os pecados do povo. Foi a partir deste rito religioso que a expressão se originou.
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Chorar as Pitangas
  A expressão “chorar as pitangas”, usada no Brasil para designar o ato de chorar e lamentar, se originou a partir de uma adaptação da frase portuguesa "chorar lágrimas de sangue". “Pitanga” é uma palavra de origem indígena e significa vermelho.
Desta forma, os índios fizeram uma analogia e começaram a usar a expressão que conhecemos hoje em dia, isto é, de alguém que chora tanto que seus olhos ficam avermelhados.
Dar com os burros n'água


A expressão surgiu no período do Brasil Colonial, no qual tropeiros que escoavam a produção de ouro, cacau e café precisavam ir da região Sul à Sudeste sobre burros e mulas. O fato era que muitas vezes esses burros, devido à falta de estradas adequadas, passavam por caminhos difíceis, regiões alagadas e muitos deles morriam afogados. Daí em diante o termo passou a ser usado para se referir a alguém que faz um grande esforço para conseguir algo e não tem sucesso nisto.

De mãos abanando
Na época da intensa imigração no Brasil, os imigrantes tinham que ter suas próprias ferramentas. As "mãos abanando" eram um sinal de que aquele imigrante não estava disposto a trabalhar. A partir daí o termo passou a ser empregado para designar alguém que não traz nada consigo. Uma aplicação comum da expressão é quando alguém vai a uma festa de aniversário sem levar presentes.

Dor-de-cotovelo
A expressão “dor-de-cotovelo”, muito usada para se referir a alguém que sofreu uma decepção amorosa tem sua origem na figura de uma pessoa sentada em um bar, com os cotovelos em cima do balcão, enquanto toma uma bebida e lamenta a má sorte no amor.
De tanto o apaixonado ficar com os cotovelos apoiados daquela forma, os mesmo deveriam doer. Esta é a ideia por trás desta expressão.

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