Mario carregava
ocultamente uma obsessão por Ana. Não era oculto o amor que sentia pela moça,
nunca escondera de ninguém o sentimento que nutria por aquela que em outrora
era sua amiga, e que foi se afastando pela vontade doentia dele se tornar seu
companheiro para a vida toda. Ana se afastou. Mas vez ou outra Mário a chamava
no WhatsApp sempre com a mesma pergunta: “Feliz? ”. Por mais que não estivesse
bem, Ana afirmava que estava bem e feliz. Estava planejando casar-se com André,
Mário não sabia, mas o simples fato de Ana e André estarem juntos incomodava
Mário, que chegou a dizer e a repetir “você ainda vai ser minha, questão de
tempo. Não tenho pressa”. “André não conseguirá te fazer tão feliz quanto eu”.
Mas Ana amava André e não queria saber de ninguém além dele. Ana e André, entre
idas e vindas se amavam e a obsessão de Mário começou a incomodar Ana de tal
forma que lhe causava medo, “como ele sabia sobre as brigas do casal? Será que
sentia? Ou de alguma forma descobria? “Não tinham amigos em comum. Não tinha
como
Mario saber. E depois de uma briga com André, Ana resolveu encerrar os contatos totalmente com aquele que considerou um dia amigo. Além do medo, Ana começou a perceber que após as brigas com o então namorado, Mário arrumava formas de aparecer com a tal pergunta “feliz? ”, sem cerimônias, sem perguntar mais nada. Ana, cansada, explode com Mário - ela havia acabado de ter uma briga com o namorado e lá estava Mário, estranhamente, novamente depois de mais uma briga para se certificar que Ana ainda estava feliz. Ela já havia dito outras vezes, mas com delicadeza, que o fato de ele aparentemente torcer pela infelicidade do casal a incomodava. Por várias vezes ela pediu que ele se afastasse e a deixasse viver a vida que escolherá, mas Mário não aceitava. Mas desta vez ela foi mais fundo, mais clara e objetiva. Mário, com um sorriso no rosto, mas com os olhos num misto de raiva e tristeza disse que queria que o casal fosse feliz, que não ia incomodar mais..., mas que ela ainda seria dele, custasse o que custar. Ele era o Mário, moço bem-sucedido, que poderia dar tudo que Ana quisesse. Mas não era o que Ana queria. Ele deu de ombros, visivelmente transtornado. Naquela noite prometeu que nunca mais iria atrás de Ana e que assim como ela, arrumaria uma forma de seguir a vida, arrumaria outra pessoa. Semanas se passaram e coincidentemente depois de uma briga que ocasionou no término entre Ana e André, por causa de ciúmes dela, reaparece Mário, ligando de um número desconhecido e com a pergunta de sempre: “- Olá querida! Feliz? ”
Mario saber. E depois de uma briga com André, Ana resolveu encerrar os contatos totalmente com aquele que considerou um dia amigo. Além do medo, Ana começou a perceber que após as brigas com o então namorado, Mário arrumava formas de aparecer com a tal pergunta “feliz? ”, sem cerimônias, sem perguntar mais nada. Ana, cansada, explode com Mário - ela havia acabado de ter uma briga com o namorado e lá estava Mário, estranhamente, novamente depois de mais uma briga para se certificar que Ana ainda estava feliz. Ela já havia dito outras vezes, mas com delicadeza, que o fato de ele aparentemente torcer pela infelicidade do casal a incomodava. Por várias vezes ela pediu que ele se afastasse e a deixasse viver a vida que escolherá, mas Mário não aceitava. Mas desta vez ela foi mais fundo, mais clara e objetiva. Mário, com um sorriso no rosto, mas com os olhos num misto de raiva e tristeza disse que queria que o casal fosse feliz, que não ia incomodar mais..., mas que ela ainda seria dele, custasse o que custar. Ele era o Mário, moço bem-sucedido, que poderia dar tudo que Ana quisesse. Mas não era o que Ana queria. Ele deu de ombros, visivelmente transtornado. Naquela noite prometeu que nunca mais iria atrás de Ana e que assim como ela, arrumaria uma forma de seguir a vida, arrumaria outra pessoa. Semanas se passaram e coincidentemente depois de uma briga que ocasionou no término entre Ana e André, por causa de ciúmes dela, reaparece Mário, ligando de um número desconhecido e com a pergunta de sempre: “- Olá querida! Feliz? ”
escrito por Jeane Dixon
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